06/12/2012

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Resenha| A culpa é das estrelas por John Green

ISBN: 9788580572261        Ano de lançamento: 2012
Editora: Intrínseca                Páginas: 283
Classificação: 4.5/5


Sinopse
Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas


A culpa das estrelas foi um livro que me recusei a ler por muito tempo, por várias vezes estive com ele no carrinho de compras, mas entre todas elas me faltou coragem para fechar o pedido.
Eu sabia que o livro seria grande e marcante, e por momentos, deprimente, por isso me negava a pedi-lo, sabia que ao tê-lo em casa não resistiria a tentação de lê-lo imediatamente, talvez eu o tenha lido precocemente demais, só talvez.
Bom, como de esperado o livro mexeu comigo mais do que provavelmente John Green imaginara quando o escreveu. A complexidade dos diálogos travados entre os pacientes com câncer do livro, me transportou para uma outra dimensão. A principio estranhei profundamente o modo como a mente sarcástica e astuta de Hazel apresentava uma triste realidade; queria que ela fosse mais condescendente a dor das outras pessoas e a dela própria, somente após várias páginas compreendi o verdadeiro sentido do modo como ela via as coisas. Hazel, com câncer desde que se entende por gente, é uma pessoa que passou de forma trágica a ver a vida do modo mais brutal possível, através da própria doença. Não sei se a intenção do autor era dar uma lição a cada diálogo travado, mas foi o que eu senti, e várias dessas lições, trechos, e frases, levarei para a vida.
A grandiosidade do livro está no modo simples em que tudo acontece, não há grandes acontecimentos ou uma trama complexa, só duas pessoas, Augustus e Hazel, que se apaixonam mesmo tendo um limitado infinito para si.
Livro tocante, com discussões inteligentes acompanhadas de visões do mundo maduras demais para a idade dos personagens, mas que vão deixar qualquer um que tenham mente aberta o bastante para compreender, tocado.
Não sei transpareci tudo o que senti, mas filosoficamente falando, o livro é complexo demais para ser explicado e apreciado totalmente. Vi em vários momentos mensagens quase subliminares de lições, não tenho certeza se isso era o que autor escreveu, mas foi o que li, e fiquei satisfeita com a leitura.

Espero que tenham gostado da resenha ;)
E vocês? Já leram? Se leram, o que acharam?

Um comentário:

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