Orgulho e Preconceito

Olá,
como é minha primeira resenha cinematográfica escolhi um filme que realmente amei e que praticamente decorei as falas, Orgulho e preconceito! Infelizmente ainda não tive a oportunidade de ler esse clássico(muito infelizmente mesmo) pretendo ler em breve, assim que terminar de ler outro do livro da Jane Austen, Razão e Sensibilidade (que por acaso estou amando), mas bom, vamos ao filme.

Nos primeiros minutos já percebemos o quanto a trilha sonora será bonita, com uma canção linda chamada Mrs,Darcy (se quiserem ouvir cliquem no nome da canção) tocada no piano enquanto a personagem principal, interpretada por Keira Knightley, Elizabeth, caminha tranquilamente em um ambiente que dá um show de fotografia, em um campo com uma iluminação natural belíssima.

Falemos de Lizzie, a personagem que Austen criou é forte, decida, cabeça-dura e orgulhosa, nada que retire o charme e que não nos faça ama-la, admito que ao começar o filme fiquei levemente decepcionada com a escolha da atriz, particularmente não sou a maior fã da Keira, mas nesse filme acabei adorando ela, creio que seja a história da Jane, como não amar? 

Voltemos, Elizabeth é a segunda mais velha de uma família de  5 mulheres, todas ainda solteiras, para o completo desespero de sua mãe, Sra. Bennet, que quer casar as filhas e bem, o mais rápido possível. Quando o Sr. Bingley, um homem com grandes posses, chega a cidade com sua irmã e seu fiel amigo Sr. Darcy, ela vê como a oportunidade perfeita de casar uma de suas filhas. A mais velha, Jane, é a mais linda moça e logo atrai a atenção do Sr. Bingley. Já Elizabeth, atrai a atenção do Sr. Darcy que a insulta, outro orglhoso como a propria.
O enredo de Austen gira em torno do relacionamento de amor e ódio de Elizabeth e Darcy, ambos extremamente parecidos e irritadiços.
Austen tem um modo sútil de critica à sociedade da época, como por exemplo a necessidade que a mulher tinha de se casar para que pudesse ser respeitada e tivesse um futuro garantido, assim como a pressão dos pais para que esse casamento aconteça mesmo sem amor. Uma mulher sem marido era desvalorizada, assim como a desonra de um membro da familia afetaria toda ela, e como as posses nunca são deixadas para mulheres.
Apesar do romance ser no que a história se sustenta, todos esses fatores são de grande valor na história que reflete muito bem o modo de pensar e agir da época.
Devo chamar a atenção para o cenário em que tudo acontece, os bailes particularmente, em salões imensos e figurinos lindos que juntos realmente nos transportam para o século 19.
A atuação de Matthew Macfadyen, como Darcy, para mim foi o melhor no filme, ele conseguia transparecer todos os sentimentos que atormentavam Darcy com um simples olhar e a química entre ele e Keira foi perfeita.
O único ponto que não gostei no filme, aliás um mínimo, foi o modo como eles fizeram a passagem de tempo na história, o modo como os anos passavam não me agradou muito, como já disse, um ponto mínimo que não influenciou em nada minha opinião sobre a história.
Realmente é uma grande junção de fatores que realmente me faz amar esse filme, super recomendo!

Trailer